segunda-feira, 13 de julho de 2015

CAMPEONATO MUITO EQUILIBRADO É BOM PARA NOSSO FUTEBOL?






QUALIDADE TÉCNICA DOS TIMES É DISCUTÍVEL
 




As equipes que estão liderando o campeonato parecem ser as que devem disputar o título, no final.
Pelo menos é o que se anuncia no momento, mas pode não ser verdadeiro daqui a duas rodadas.
O Sport e a Ponte Preta começaram muito bem a competição  e davam a impressão de que seriam protagonistas.
Entretanto, caíram de produção e estão na posição que parece mais adequada ao potencial que possuem.
O time de Pernambuco tem em suas fileiras atletas que podem fazer um papel interessante no campeonato. E tem um técnico que promete ser dos melhores futuramente, Eduardo Batista.
Seu time joga muito bem compactado e Diego Souza está bem à vontade no papel de líder técnico da equipe. Em algumas rodadas dever-se-á saber a real possibilidade do Sport na competição.
Já a Ponte, apesar do ímpeto inicial, não deve subir mais do que a metade da tabela. Deverá ser ali seu lugar...
Os times estão muito nivelados e isso não é uma boa notícia. O nível está muito abaixo do que se poderia querer para nosso combalido esporte nacional.
O pragmatismo tomou conta dos nossos campos de futebol, em detrimento do espetáculo a que os mais antigos estavam acostumados a assistir por aqui, no outrora país do futebol.
E não se trata de saudosismo ingênuo, apenas constatação. Faltam craques em terras brasileiras, indubitavelmente.
Hoje, somos o país da corrupção, das mentiras e das falcatruas... No esporte e na política. Promiscuidade total.
O esporte que sempre foi um orgulho brasileiro transformou-se na vergonha nacional, vítima da chacota pelo mundo inteiro. E não é só por causa da vergonhosa goleada para a Alemanha. Aliás, o placar reflete um pouco da desorganização que impera por aqui. Apenas um pouco, frise-se.
Os clubes estão falidos e mesmo assim pagam (?) salários astronômicos aos pseudocraques  que enganam seus torcedores. Se não têm recursos e estão endividados, como contratam tanto os times tupiniquins? Num país sério, equipes com gestão financeira tão temerária e desastrada seriam proibidas de disputar campeonatos. Aqui, todavia, onde grassam o populismo e a irresponsabilidade, tudo é possível. Há uma forma rasteira de se parecerem, os clubes brasileiros.
O nivelamento dá-se pela baixa qualidade do futebol e não pela excelência dos elencos dos clubes.
Por isso, que ninguém se encante tanto por determinados times. Pode se decepcionar.
 É de bom tom também que  nem se desiluda quando outros caírem de produção. Poderá ter alegrias inesperadas ao final do certame.  A gangorra promete ser a grande tônica da Série A.
A alternância na liderança e na parte de baixo da tabela deve permear a disputa em 2015, devido ao (baixo) nível dos competidores. Isso é salutar para o esporte bretão?
Nissimiel

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