domingo, 9 de setembro de 2018

O RISCO DOS MITOS, À ESQUERDA E À DIREITA...

OS ATUAIS ÍDOLOS DA POLÍTICA BRASILEIRA

A principal notícia da semana passada foi o atentado de que foi vítima Jair Bolsonaro.
A covarde agressão deve ser repudiada por todos que defendem o respeito à pluralidade de ideias, salutar ao debate e à democracia, como desejam os verdadeiros amantes da liberdade.
Muitos imbecis comemoraram a facada que o presidenciável levou e destacaram que Bolsonaro incentiva a violência de que foi alvo. Essa é uma das muitas pechas que a oposição tenta colar no candidato.
A sinceridade de Bolsonaro e a língua ferina fazem com que alguns atributos, nunca lisonjeiros e nem sempre verdadeiros, sejam-lhe pespegados.
Bolsonaro peca pela sinceridade, que muitos dizem ser "sincericídio". Nem sempre posições polêmicas devem ser externadas publicamente. Todos os políticos sabem disso. Bolsonaro, embora saiba também, não se contém, muitas vezes. E paga por isso. Mas também angaria apoios pelo mesmo motivo, paradoxalmente.
A campanha deve tomar outro rumo nos próximos dias, por causa de duas coisas da maior relevância, como segue.
A primeira é que prisioneiro não pode ser candidato a presidente e isso será confirmado de uma vez por todas na semana vindoura. Pelo menos é o que a lei determina...
Como estamos no Brasil, quase tudo pode acontecer. Mas não deve ocorrer nenhuma surpresa desagradável nesse sentido.
O PT será obrigado a admitir o óbvio: bandido preso e condenado não pode ser candidato!
O postulante  a presidência é réu em muitas ações e condenado em segunda instância em uma ação, sendo por isso impedido de concorrer à presidência, como atesta a lei sancionada pelo meliante que se nega agora a cumpri-la.
O outro fato diz respeito ao atentado sofrido em Juiz de Fora pelo candidato do PSL e causou comoção em seus seguidores, que o tratam como mito.
O culto à personalidade é um perigo, tanto à esquerda, quanto à direita.
Um político, que é um líder nato, se encontra preso. Todavia, é idolatrado por um séquito de fanáticos que não consegue ver as muitas estripulias criminosas praticadas por ele. Só enxergam as pretensas virtudes que haveria no ídolo. Cegos ideológicos. Serão assim para sempre? Torce-se para que não...
Bolsonaro não foi testado ainda num cargo executivo, assim como Lula não havia sido também.
Claro que existem muitas diferenças entre os dois, mas ambos têm algumas coisas em comum. Lula prometia a mudança na política suja e corrupta do Brasil. Bolsonaro também o faz.
Combate à pobreza era norte na caminhada de Lula rumo ao poder. Todos sabem no que deu. Sua política equivocada de crédito e estímulo ao consumo desenfreado endividou os mais pobres.
O candidato que lidera as pesquisas promete combater a pobreza, mas com uma política liberal na economia.
Se Bolsonaro for o escolhido para chefiar a Nação, que ele não caia na armadilha dos conchavos criminosos em que Lula caiu. Que o poder não o corrompa como aconteceu ao ídolo petista.
É claro que líderes são necessários. São eles que conseguem conversar com os outros Poderes da República e conduzir o país, desde que não seja ditatorialmente, claro. Mais importantes do que as pessoas que passam pelo poder, por óbvio, são as instituições. Estas devem ser respeitadas e maturadas, para que o Brasil siga seu rumo democrático.
O risco do culto à personalidade está no próprio objeto do culto e seu ego...
Nissimiel

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