terça-feira, 9 de maio de 2017

SEM SURPRESA NA FINAL. OU: O SURRADO "EU JÁ SABIA"


O Corinthians apenas confirmou no domingo a conquista que já se anunciara uma semana antes contra a Ponte Preta.
Não é segredo para ninguém que veja o esporte sem as amarras da paixão clubista que o futebol alvinegro foi merecedor do título conquistado. Apesar das ressalvas de quem aprecia um jogo mais plástico, já que não é o cardápio que o Corinthians apresenta, seguramente. Pragmatismo é sua marca.
Não se pode negar a competência de Carille e companhia, todavia.
Ganhou de todos os chamados grandes do estado e convenceu.
Claro que os derrotou jogando um futebol de resultados, sem nenhuma preocupação com a beleza do espetáculo. Não é este seu mérito, reitere-se.
O time de Fábio Carille é seguro na marcação e quase nada permite aos oponentes. Sua defesa tem forte conexão com o meio de campo, por isso os ataques contrários são neutralizados por uma muralha que se posiciona à frente da área e não deixa que seu goleiro seja muito molestado.
E, num descuido do enganado adversário, que pensa que está dominando a partida, faz um ou dois gols que lhe garantem a vitória. Deu certo contra os que se iludiram com o falso domínio das ações.
O Santos, o Palmeiras, o São Paulo e a Ponte Preta que o digam...
Os críticos podem até reclamar do jogo modorrento do Corinthians, mas ele funcionou bem nesse campeonato paulista. Como negar?
Se o que vale é a taça, o Corinthians é a primeira força, contrariando os que desdenharam da capacidade do elenco do clube itaquerense.
Não se pode, porém, acreditar que a esquadra corintiana esteja pronta para disputar  como favorita os torneios que ainda terá neste ano. É uma outra história. Convém não se esquecer disso.
Principalmente o Brasileiro, um campeonato que exigirá muito dos que sonham com o título.
O Timão precisa, assim como os demais, de reforços para suportar o ritmo de uma competição tão longa quanto a que se inicia no próximo final de semana.
Muitos campeões estaduais naufragaram no nacional, iludidos pela conquista do regional.
Alguns caíram para a segunda divisão no mesmo ano em que foram campeões estaduais.
Que o vencedor do Paulistão mantenha os seus campeões e procure alguns reservas à altura para que não caia na maldição de foram vítimas Vasco, América mineiro...
Nissimiel

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