quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

O MUNDO ESTÁ FICANDO CHATO. OU: CUEVA QUER OUVIR!


 Empolgante o jogo entre Santos e São Paulo.
Em tempos bicudos e de partidas modorrentas,  foi um presente aos que apreciam uma partida movimentada e de muitos gols. E com o talento de Cueva...
A proposta ofensiva do time da casa até que funcionou razoavelmente no primeiro tempo, embora tenha feito apenas um gol.
O toque de bola do time praiano é envolvente e bom de se ver, registre-se.
Na etapa final de confronto, todavia, Rogério Ceni modificou sua equipe.
Investiu em Luiz Araujo, a nova promessa  do clube do Morumbi, que entrou no lugar de Neilton.
O atacante tricolor foi decisivo. Marcou dois gols.
Entretanto, a grande figura do clássico foi Cueva, que vem mostrando um futebol com muita picardia e técnica apurada, próprias dos grandes craques do futebol de outrora, saudosismo à parte.
Ao comemorar o bem batido pênalti que empatou a peleja, o peruano foi punido com um cartão amarelo.
O futebol, assim como a vida patrulhada dos tempos do odioso politicamente correto, anda muito chato.
As anedotas, que deveriam cumprir sua missão de divertir, tornaram-se reféns daqueles que veem preconceitos e provocações em quase todas as piadas.
Parece que agora a vigília dos "engajados" aportou também no pobre e combalido futebol tupiniquim. O orgasmo do futebol, o gol, não pode ser celebrado pelos atletas, sem que algum censor interfira e puna.
O gesto de Christian Cueva ao celebrar o tento é usado há muito tempo, segundo suas explicações.
As anedotas precisam de ser vistas como o que são: simplesmente anedotas.
Claro que se deve ter respeito pelas pessoas, mas começar a censurar todas as falas e ver preconceito e maldade em tudo não é de bom tom.
Um comemoração de gol ser apontado como provocação parece um exagero.
Também não se deve impedir os artífices de festejar seu talento. Que o meia do São Paulo celebre seus tentos com alegria, sem o patrulhamento dos "bonzinhos" de plantão.
Nissimiel

Um comentário:

  1. O problema está na arquibancada, não composta por pessoas, mas sim por "animais". Eles não entendem como uma piada ou algo do tipo, mas sim como provocação. Estes "animais" se aproveitam dessas piadas para se apropriar do ódio e fúria, e pratica-las na arquibancada ou até mesmo fora dos estádios. Muito triste.

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