sábado, 27 de fevereiro de 2016

DOIS TIMES COMUNS, MAS DIFERENTES...


Tido como o melhor time brasileiro no ano de 2015, o Corinthians, foi praticamente desmanchado e seus torcedores temem pela sorte da equipe nesta temporada. Não sem razão, óbvio.
É claro que a apreensão da torcida alvinegra faz sentido, afinal não é fácil estruturar um time praticamente inteiro.
O onze de Tite campeão do Brasileirão não era um supertime, mas foi campeão com sobras.
Claro que tinha bons jogadores como Jadson, Renato Augusto, Gil e o remanescente Elias, mas nada tão espetacular. Atletas num patamar um pouco acima do pobre futebol brasileiro, tão carente de craques.
A grande diferença é seu comandante, que tem relativa autonomia para escalar e  conta com o respaldo da diretoria para mudar a equipe, se julgar necessário. Ninguém é, todavia, totalmente autônomo, registre-se...
Tite tem, como se diz, o time nas mãos e seus comandados fazem o que ele propõe, sem maiores contestações.
Nesta temporada, como já dito, houve uma reformulação forçada na equipe. Entra aí, então, a capacidade de Tite de remontar o time.
O trabalho do treinador sobressai-se sobre a qualidade dos atletas, razão do sucesso do time, pelo menos por enquanto... Ainda é cedo para comemorar...
A maneira do Corinthians atuar reflete a filosofia de Adenor Bachi, o popular Tite.
Sendo assim, mesmo mudando toda a equipe, o jogo pragmático e a troca de passes constantes persistem. Mérito do técnico, claro. Fruto de treinamento.
Além disso, ele tem tranquilidade para encontrar o time que considera ideal sem a pressão que há nos outros rivais.
O Timão, hoje, não é refém da falta de títulos, ao contrário do São Paulo, por exemplo.
Há mais qualidade técnica no elenco de Itaquera do que lá pelos lados do Morumbi?
Se existe alguma superioridade, não é tão flagrante assim. Há bons nomes para Bauza escalar. Ele, entretanto, nem teve tempo suficiente para trabalhar e não se sabe até que ponto estende-se sua liberdade para escalar o que considera melhor.
Na partida contra a Ponte Preta, viu-se um time ainda em formação ( como o do rival que jogou um pouco mais tarde), porém há uma diferença abissal entre os dois, no que concerne ao tempo e ao comando que Tite já tem sobre a equipe, com qualquer formação pela qual decida.
Enquanto em Campinas o time carente de criatividade perdeu o jogo, o Corinthians, mesmo sem ser brilhante, derrotou o Oeste com um gol salvador nos acréscimos.
Nissimiel

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