Quando Gilberto Kassab decidiu criar um novo partido, logo alertou que não seria de esquerda, nem de direita, tampouco de centro...
Esqueceu-se de dizer que seria uma agremiação com uma "ideologia": qualquer um que lhe oferecesse vantagens seria o contemplado com sua adesão.
Depois de ser achincalhado por Haddad durante a campanha para prefeitura da capital, inclusive ganhando o rótulo de "pior prefeito de São Paulo", Kassab compareceu a Brasíla e costurou aliança com a presidente Dilma, visando à eleição de 2014. Houve promessa de um ministério para o novo aliado.
Salientou que estará com o PT nas eleições no próximo ano, em detrimento de José Serra, seu padrinho político. Diga-se de passagem, estavam ambos mal acompanhados...
Vale ressaltar que o novo prefeito de São Paulo manteve alguns integrantes da administração passada por indicação de Kassab, o pior prefeito da cidade de todos os tempos.
Os homens "públicos" brasileiros não têm vergonha na cara! Se ele foi um mau administrador, por que fará parte do governo que sempre o atacou?
Agora, a miscelânia tem um ingrediente a mais, pois o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, foi convidado pela presidente para um ministério criado sob medida para Afif, o da Pequena e Média Empresa.
É o homem certo, para o lugar certo, afinal Domingos milita há muito tempo na defesa das empresas do Brasil, porém o detalhe é que ele é vice de Geraldo Alckmin, do PSDB, rival histórico do PT.
Acontece que também faz parte do PSD, que não é de direita, nem de esquerda, tampouco de centro...
Nissimiel
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